A pesquisa KPMG Global Female Leaders Outlook 2023, produzida pela KPMG, traz um retrato da liderança feminina pelo mundo. Além disso, foram disponibilizados recortes específicos do estudo, com foco nas executivas do Brasil e da América do Sul.

KPMG!

Para a realização da pesquisa, foram entrevistadas:
839



mulheres executivas em 53 países



KPMG!

Deste total:
46 participantes do Brasil



119 participantes de oito países da América do Sul.



Elas responderam a 73 perguntas, com ênfase na liderança feminina em um contexto de policrise.

O estudo revelou que a maioria das executivas femininas pesquisadas trabalha mais de 50 horas por semana e prefere o modelo de trabalho híbrido. Esse equilíbrio delicado entre trabalho e vida pessoal é desafiador: quase todas as mulheres entrevistadas afirmam ter responsabilidades com as tarefas domésticas. Esse dado reforça o quanto as mulheres se dedicam para conciliar as diversas jornadas.

A pesquisa também mostrou que a maioria das participantes mudou de empresa pelo menos uma vez para avançar em suas carreiras. Isso destaca a necessidade de incentivar um ambiente de trabalho que promova o desenvolvimento profissional contínuo.

De acordo com 87% das respondentes globais e 90% das sul-americanas, a adaptabilidade é o fator de sucesso mais importante para a resiliência empresarial. Entre as brasileiras, 78% estão otimistas com as perspectivas de crescimento de suas organizações e 64% confiam na resiliência do setor em que atuam.

Chart 01
Chart 02

A cooperação é fundamental para o sucesso na transformação digital, de acordo com 73% das executivas globais. Entre as respondentes brasileiras, 76% reconhecem que precisam ser mais ágeis para redirecionar investimentos para oportunidades digitais e diversificar os negócios.

Em relação aos temas ambientais, sociais e de governança (ESG), 67% das respondentes globais, 71% das brasileiras e 51% das sul-americanas relataram aumento na demanda por relatórios e transparência em ESG.

Quando se trata de diversidade e inclusão, 51% das respondentes globais, 54% das brasileiras e 42% das sul-americanas afirmaram que os grupos exclusivamente masculinos ainda existem em suas empresas, mas 49% experimentam apoio de grupos de mulheres.


Mas a diversidade e a inclusão não foram prejudicadas pela pandemia, contrariando algumas previsões. É esperado que esses temam progridam ainda mais: a igualdade de gênero nos conselhos será alcançada em 15 anos ou menos, segundo estimativas de três em cada quatro respondentes globais.

Especificamente sobre exercer a liderança em uma policrise, 72% das participantes globais experimentam ganhos positivos com os desafios extraordinários da policrise e 85% das brasileiras afirmam que seus estilos de liderança passaram por ajustes para poderem lidar com a nova realidade.

Outro ponto relevante é que a policrise está impondo uma carga de trabalho adicional considerável para as mulheres gestoras. 

Ao mesmo tempo, a policrise está sendo cada vez mais vista como o "novo normal". Uma certa adaptação já está em curso. Entre as brasileiras, 66% sentem-se adaptadas ao chamado “novo normal” e 80% sentem-se positivas diante das oportunidades. 

Além disso, a maioria das respondentes relata ter enfrentado questões de estereótipos e preconceitos nos últimos três anos.

O nível de tensão enfrentado pelas executivas aumentou acentuadamente. Isso tem um impacto negativo em suas vidas diárias e no âmbito pessoal.


Entre as brasileiras

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85%

afirmam que seus estilos de liderança passaram por ajustes para poderem lidar com a nova realidade.

KPMG!
66%

sentem-se adaptadas ao chamado “novo normal”.

KPMG!
80%

sentem-se positivas diante das oportunidades.


Estes são apenas alguns dos insights trazidos pela pesquisa KPMG Global Female Leaders Outlook 2023. Para conferir mais análises a respeito da liderança feminina no cenário atual e no enfrentamento da policrise e as especificidades das executivas brasileiras e sul-americanas, vale conferir esse conteúdo na íntegra.


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